segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Arte de conviver

Anubia R. Sobrinho
Depois de um bom tempo felizmente começamos a perceber que da mesma forma que encontramos pessoas com hábitos comuns aos nossos, também nos deparamos com pessoas extremamente diferentes de nós, então é chegada a hora de encarar a situação com bastante discernimento, pois, a ação de conviver com todo esse diferencial, é essencialmente um ato de sabedoria, porque precisamos prestigiar e valorizar toda a diversidade encontrada no jeito de ser de cada um, para assim podermos complementar e fundamentar nossa humilde existência.
Desse modo, saber conviver é ter atitude tolerante perante a realidade a qual somos submetidos diariamente e ainda sorrir constantemente para as situações adversas surgidas, sem perder o controle. Dessa maneira podemos considerar que aprendemos muito mais à medida que estamos dispostos a coexistir com as diferenças, do que simplesmente nos mantendo enclausurados num mundinho individualista de perspectivas frustrantes, pois são através das relações de “conflitos” que surgem grandes questionamentos e consequentemente uma construção positiva na qual desenvolvemos a capacidade de ter um novo olhar sobre todas as coisas que nos cercam inclusive a presença do outro.
Sendo assim aos poucos vamos percebendo que: a crença, a cor, a cultura ou condição econômica de alguém não deve jamais servir de barreira ou interferência nas relações de convivência, mas sim atuar como estímulo ao ato de conviver.
Portanto, seja compreensivo para com o próximo e perceberás que você sem ele não conseguirá ser ninguém, veja que desde a constituição e/ou criação da matéria humana, precisamos, nos relacionar com alguém totalmente o oposto e somente a partir daí dar início a um novo ser, essa dinâmica é linda e contribui para demonstrar que a dependência que temos da convivência simultânea é condição primordial pra dar sentido a vida, se não respeitarmos este processo dificilmente seremos completamente felizes.

"Não tenha medo de ser feliz."

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fim de ano...

Você já deve ter percebido que todos os anos muitas coisas decorrem de maneira semelhante porque certamente são essenciais a nossa existência, portanto mais uma vez é chegada à hora das reflexões e transformações pertinentes a esta ocasião ou melhor a este ano que de forma única por sua particularidade está se findando.
Sendo assim devemos pensar e agir movidos num processo de auto-avaliação, onde não é necessário fazer julgamentos terríveis ou até mesmo condenações a nosso respeito, porém, precisamos observar quais aspectos deverão permanecer para serem praticados no ano vindouro e também precisamos analisar as práticas que imediatamente deverão ser banidas do nosso convívio, para melhor contribuição e formação de um novo ano repleto de superações e prosperidades.
Existem vários modos de permitir que isso aconteça, uma delas é a realização do momento de Confraternização, acredito que de repente este possa ser o evento mais criativo e democrático em qualquer organização social, pois através dele podemos permitir a promoção da União Sincera e, sobretudo a instituição de um mundo bem mais Humanizado uma vez que passamos o ano inteiro divulgando esse discurso e pouco realizamos de fato para ocorrência desse ideal de vida. Infelizmente ainda deixamos morrer muitas coisas que poderiam ser bem mais aproveitadas.
Nesse sentido aproveite para encher de interrogações sua agenda da existência, e tente responde-las fielmente, antes do ano se findar. Esse é um bom exercício para explorar o que você tem de melhor “A VIDA” lembrando sempre que você é o principal responsável por ela e consequentemente pelo bem estar de pessoas ligadas direto ou indiretamente a você. Nosso planeta precisa de atitudes conscientes. Pense nisso e Seja Muito Feliz com a ajuda divina é claro...

Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos aqueles que dentro da diversidade brasileira tentam promover um mundo mais justo e fraterno.

“Este foi um ano maravilhoso em minha vida, assim como todos os outros, porque vivo enxergando o lado bom das coisas e eles sempre superam os acontecimentos indesejáveis.”

Tchau 2010 e Seja Bem vindo 2011!

Anubia R. Sobrinho.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Brasil o país do futuro...

28.11.2010

Hoje acompanhando um telejornal brasileiro, por sinal renomado, pude visualizar imagens de causar impacto referente à Vila cruzeiro no Rio de Janeiro, dentre essas gostaria de destacar a imagem de uma criança coletando restos de balas de fuzis, o mais impressionante foi a justificativa dele, o que me deixou perplexa. Segundo ele tal ato seria para ajudar na promoção de sua subsistência, ou seja, ele faria a venda daquele produto no ferro velho e depois usaria o dinheiro para comprar alimentos como leite e outros... No mesmo instante mostraram também cena de crianças correndo pra verem um cadáver que havia sido encontrado no morro, as pessoas pareciam encarar tudo com naturalidade, pois isso é um acontecimento comum naquele meio social.
Então, através de situações como essas, podemos perceber como o ESTADO foi desleal no cumprimento do pacto social, foi cruel e omisso para com o seu povo, problemas que levam as condições citadas logo no início, vêm se arrastando por mais de séculos e somente AGORA é que tentam promover o resgate de uma sociedade historicamente massacrada. Aparentemente é impossível atingir metas bem sucedidas, sem mais uma vez, promover outros massacres. Muitos homens estão morrendo, mas eles não precisariam estar passando por situações dessa natureza, se o ESTADO desde o processo inicial de sua formação tivesse realmente assumido uma postura coerente mediante a realidade social brasileira, e ainda se o mesmo ESTADO viesse cumprindo suas atribuições, de dar assistência constante a cada membro dessa complexa Nação.
De todas essas imagens presenciadas ultimamente, fica uma lição antiga, mas, que pelo visto sofre resistência por parte das autoridades públicas, na aceitação e na praticidade. “A punição nunca será melhor que a prevenção”. Se não fosse a negligência das autoridades públicas por muitos anos, não seria necessário estar submetendo crianças, idosos e toda a população a condições tão amedrontadoras.
O contraste existente nesse país é lastimável, talvez, se o “Brasil” fosse encarado desde o início como o país do presente e não como o país do futuro, muitas mazelas estavam completamente resolvidas, faltou atitude, por isso hoje caminhamos rumo a um futuro incerto.
É considerável a ação que está sendo promovida atualmente, mas e depois? O que irão fazer para manter aquela localidade sob controle? Não estão divulgando, porque sabem que essa ação, para surtir efeito deverá ser permanente, porém ao que parece não se tem muita coisa planejada nesse sentido.
Resta-nos torcer para que o efeito, não seja somente de mudar aquela criminalidade daquele espaço, posteriormente causando problemas maiores ainda, por correr o risco de ganhar uma nova roupagem e atingir locais que anteriormente nem se tinha resquícios de tais práticas. Já que infelizmente a Legislação prevê como crime o ato de traficar, mas não o ato de consumir, ver se pode, pois o tráfico só existe porque têm consumidores, ou melhor, porque tem demanda incontrolável pra isso. Ai, ai, Que país é esse? É o Brasil que amo e me envergonho ao mesmo tempo, ou seja, é a terra do contraste. Confesso que hoje o que mais quero é contribuir para reverter esse quadro. Espero que na terra do Cristo Redentor as bençãos venham por meio da misericórdia de DEUS.
Anubia R.S...

SER CHIQUE SEMPRE


Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda.

Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que ela tem, mas a forma como se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo as verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio. É ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

Chique mesmo é parar na faixa de pedestre. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua. É dar bom dia ao porteiro do prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos. E não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique é olhar nos olhos do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante e prestar verdadeira atenção à sua companhia. É honrar sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto em seus negócios. E não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao final, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.

Lembre-se:

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos! O diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour! Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

GLÓRIA KALIL

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010